SES reconhece a transversalidade dos TSDT - 2.º Encontro Nacional dos Conselhos Técnicos e o Encontro de Técnicos Diretores
"Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre salientou papel dos TSDT defendendo que estes integram uma multiplicidade de profissões transversais a todo o sistema de saúde, essenciais para os resultados alcançados, e cuja importância foi evidenciada pela pandemia." in sns.gov.pt
Segundo o artigo disponível em sns.gov.pt:
"Esta foi uma das ideias defendidas pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, durante a Sessão de Abertura do 2.º Encontro Nacional dos Conselhos Técnicos e o Encontro de Técnicos Diretores, que decorreu na sala de conferências Dr.ª Lídia Gama, no Hospital de Dona Estefânia (Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central).
O encontro, que teve lugar no sábado, dia 26 de novembro, o Secretário de Estado começou por salientar que o envelhecimento da população tem sido acompanhado por um aumento da carga de doença, o que se traduz em mais necessidades em saúde. “Precisamos de diversificar a forma como prestamos cuidados”, destacou Ricardo Mestre, que aproveitou a ocasião para elogiar o papel que os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica têm em todo o sistema de saúde.
“A visibilidade na pandemia esteve muito focada nos médicos e nos enfermeiros, mas os outros profissionais também foram fundamentais. Vocês tiveram de se reinventar na forma como se prepararam para responder à pandemia, tanto na proteção como na forma como interagiram com as pessoas”, acrescentou, lembrando várias áreas em que os técnicos se destacaram, deste a patologia clínica à reabilitação.
“Este é um património que não devemos perder e que devemos arrastar para o futuro. Trazer essa inovação para a resposta é essencial”, sublinhou, aproveitando ainda para lembrar o caminho que o Serviço Nacional de Saúde tem feito neste domínio, com um total de 10 mil técnicos de diagnóstico e terapêutica, mais 25% no período de sete anos.
Para o governante, é crítico que o SNS consiga cada vez mais “criar valor na resposta à nossa população”, o que passa por “investir em profissões muito especializadas que cobrem todo o sistema de saúde” – com o cargo recente de diretor técnico a representar um sinal claro da importância destas profissões para o sistema de saúde.
O Secretário de Estado da Saúde elencou, depois, vários caminhos que permitirão perpetuar a aposta na inovação, dando como exemplo os Centros de Responsabilidade Integrados enquanto “ótima oportunidade para potenciar o trabalho em equipa e para a assunção de compromissos com responsabilidade”. “Este é um caminho que beneficiará o SNS”, reiterou. Entre outras possibilidades, Ricardo Mestre defendeu também que a transição digital é outro desafio a que a Covid-19 deu força e que pode continuar a contribuir para mais qualidade e eficiência no presente e no futuro.
“Temos o desafio de conseguirmos cada vez mais investir no diagnóstico precoce e na continuidade dos cuidados, e os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica têm neste âmbito desafios em que temos de investir e priorizar”, asseverou, lembrando que Portugal tem uma boa esperança média de vida, mas que tem um longo caminho a percorrer em termos de qualidade de vida e bem-estar."
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