Com foco na “unidade na defesa dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e das suas profissões”, Luís Dupont reassume a liderança do STSS.

A Nova Direção aposta em propostas fundamentadas e realistas e recusa qualquer tipo de instrumentalização da insubstituível ação de intervenção sindical.

Sob a premissa da “unidade na defesa dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e das suas profissões”, Luís Dupont volta a assumir a liderança do STSS - Sindicato Nacional de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica para o triénio 2022-2025.

Tendo em consideração que estas eleições surgem num contexto temporal profundamente marcado pela pandemia COVID-19, nos planos social, económico e humano, com latente mudança de paradigmas, que vão influenciar a vida do Sindicato e de todos os TSDT, a nova Direção, agora empossada, reforça a preocupação central de apresentar propostas fundamentadas e realistas, recusando qualquer tipo de instrumentalização da insubstituível ação de intervenção sindical.

A lista eleita resulta de uma vontade inequívoca em ser plural, paritária e representativa das profissões e do todo Nacional, elegendo a diversidade e a união de esforços como alavanca para fortalecer a organização sindical. Para o STSS, como sindicato mais representativo dos TSDT, é compromisso, hoje e no futuro, continuar a trabalhar na defesa dos direitos destes trabalhadores, destas profissões e do serviço nacional de saúde.

Para o STSS é fundamental revitalizar o diálogo social num esforço de concertação. Nesse sentido, importa dar passos urgentes na consolidação e na continuidade do processo negocial da revisão da carreira dos TSDT, negociar melhores condições de trabalho e remunerações para estes profissionais em todos os setores, nem que para atingir esses objetivos o STSS tenha de operacionalizar diferentes estratégias reivindicativas e, se necessário, desenvolver formas de luta.

Apesar do constante empenho na via negocial para superar as situações inesperadas, o Ministério da Saúde, nos últimos 2 anos, praticou reiteradamente uma posição de recusa negocial.
Não vamos admitir que isso continue a acontecer. Vamos continuar a exigir uma verdadeira e séria negociação coletiva.

Outro princípio e objetivo central é a defesa intransigente de um Serviço Nacional de Saúde de qualidade, ao alcance de todos, e de carreiras justas e dignas para os TSDT, independentemente do seu vínculo contratual e em todos os setores de atividade: público, privado e social.

Os TSDT são profissionais de saúde fundamentais na prestação de cuidados de saúde, por isso, é essencial a sua defesa intransigente também no setor privado e social, que tem crescido exponencialmente nos últimos anos.

O STSS desenvolve-se a nível nacional e regional através de dirigentes e delegados sindicais, apoiados pela sede e delegações do STSS, organização que deve ser refletida na alteração estatutária que pretendem desenvolver neste novo triénio.

Os três pilares base serão a informação, o apoio aos sócios e a ação sindical, esta última muito focada nos eixos de intervenção: carreira, emprego e condições de trabalho, contratação coletiva, reforço do sindicalismo e relações institucionais, descentralização e proximidade às centralidades político-administrativas e relações internacionais.

É fundamental garantir as condições necessárias para criarmos o sindicalismo que os profissionais que representamos precisam.

Por isso, o sindicato continuará as ser um espaço de convergência de vontades, que privilegia a unidade do coletivo na representação de todas as profissões que representa. Acreditamos que não é só com o diálogo que podemos continuar a trilhar um caminho de justiça e dignificação profissional, a defesa pela justiça e o reconhecimento público dos TSDT no nosso país têm de continuar a ser um dos princípios orientadores da ação sindical do STSS no próximo triénio.

Luis Dupont

Presidente do STSS