
Greve com adesão acima dos 90%
Encerramento de serviços por falta de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica.
Com uma adesão acima de 90%, os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) voltam a paralisar o Serviço Nacional de Saúde. De acordo com os primeiros dados que já foram possíveis apurar, em alguns pontos do país, a adesão é total provocando o encerramento de serviços, sendo apenas assegurados os serviços mínimos. Hospital S. José, Hospital de Macedo Cavaleiros, Centro de Sangue e Transplante do Porto, Hospital de Portimão, Hospital de Faro, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Hospital S. João, Hospital Garcia de Orta, Centro Hospitalar Cova da Beira são exemplo de algumas instituições fortemente afetadas por esta greve. Em termos de serviços, ficam comprometidos, com a ausência destes profissionais, áreas como análises clínicas, imagiologia, cardiopneumologia, radiologia, anatomia, patologia clínica, farmácia, neurofisiologia e cirurgias programadas.
Os TSDT aderiram, em força, à greve decretada para a função pública, pois têm motivos acrescidos, uma vez que também protestam contra o encerramento, UNILATERAL, por parte do Governo, do processo negocial da revisão da carreira dos TSDT, relativamente à transição e grelha salarial, e sem acordo das Associações Sindicais e exigem:
- Aumentos salariais justos pela recuperação do poder de compra de todos os trabalhadores da Administração Pública;
- Alteração ao Decreto-Lei 25/2019 de 11 de fevereiro, que contenha transições justas para os TSDT nas três categorias da carreira e uma grelha salarial equiparada a outras carreiras da Administração Pública, com o mesmo nível habilitacional e profissional;
- Que todo o tempo de serviço e a avaliação de desempenho anterior ao processo de transição para a carreira especial dos TSDT releve para efeitos de progressão e alteração de posição remuneratória;
- O correto descongelamento dos TSDT efetuado na nova tabela salarial, independentemente do vínculo laboral.